Este fim-de-semana dei as primeiras braçadas no universo desportivo do surf. Para quem estava convencida que os meninos vestidos de borracha se limitavam a dar banho à minhoca, levei uma bela tareia que alterou a minha perspectiva. A prancha, contrariamente à visão que tinha de mirone na areia, não é nossa amiga. Na realidade, a filha da mãe da tábua quer fugir debaixo de nós e a minha barriga deu-se a muito esforço para domar aquele pedaço de fibra. Para além disso, "furar" as ondas exige muita prática e jeitinho. Como não tenho nada de ambos, limitava-me a baixar a cabeça e esperar que a tábua obedecesse ao comando... Enfim, a rapariga não estava para modas. Resultado: duas nódoas negras, dores infinitas na barriga, água no ouvido direito e uns esticões dos membros superiores e inferiores, que as ondas de S. Julião parecem animais selvagens. Para a próxima, levo uma longboard (bem mais domável) e limito-me a remar na espuminha. Gosto de mar mas não sou suícida.
2 comentários:
ahahah... "chapinhaste" 15 minutos e já estás com todas essas queixas!?
O que te vale é que eu não desisto facilmente e vou continuar a insistir para que dês uma oportunidade ao surf (só desta forma é que deixarás de apanhar secas, enquanto esperas que eu saia de água).
Só seria seca se eu não fosse amante da leitura. Mas, com a devida persuasão, faço mais tentativas :)
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