domingo, 31 de agosto de 2008

Accessories for it all


Há certas línguas traiçoeiras, como é o caso do castalhano, quando comparadas ao português. Poderia ser basco, dado a fotografia ter sido tirada nesta belíssima parte de Espanha, mas não. Seja como for, esclareço. É uma loja de roupas. Deixo à imaginação dos cibernautas os modelitos expostos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Tom Hanks

No programa da Oprah, a propósito dos muitos papéis que o mega-actor americano, Tom Hanks já fez, Julia Roberts pergunta-lhe, atendendo ao seu aspecto durante as filmagens do "Náufrago" (todo sujo, com uma barba gigantesca e rastas) - "How did you make out with your wife, Rita?". Depois de algumas risadas, Tom Hanks diz: "That woman has loved me fat, skinny, baldy, hairy, dirty, sick, beardy... . That woman loves me! I am a lucky man."

Mornings

Há manhãs em que levantar não me custa nada. Hoje, por conta do ligeiro martini de ontem, a última coisa que queria era ter um cão a ganir fechado numa caixa (plano B - depois de ser incapaz de o afastar da minha cama). Por isso levantei-me e trouxe-o comigo. Conclusão: Xanax canino dava jeito.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

David Gray

One of my favourite albums ever was written and produced by a single man in his attic after two less successful albuns - "White Ladder" by David Gray. These are two songs from the album being the most famous one, which I have left aside this time "Babylon". There are some great verses wihtout being at all pretentious. Have a listen. "This year's love" is one of my favourite, ever.

The Games

Apercebo-me da pressão que colocam nos atletas olímpicos mas seria ridículo afirmar que os portugueses estão desiludidos ou que os resultados não corresponderam às expectativas. Como dizia o meu amigo do peito, "só há desilusão quando as pessoas têm uma ilusão...e nenhum português estava iludido quanto ao que se esperava, pois não?". A imprensa inflamou a questão e, na época de silly season, há que dar incendiar mais do que as matas e pinhais portugueses (já viram como há poucos fogos, basta a imprensa não divulgar nenhum e logo os pirómanos esfriam , e se está ventinho). Quando comparamos as bolsas dos atletas olímpicos - 1500 euros - isto para os medalhados, para os outros fica entre 1000 e 5000, ao que cada futebolista ganhou quando foi ao mundial da Coreia- Japão, com o fabuloso seleccionador António Oliveira - 12 mil contos - mesmo não tendo jogado (é pá... se era para estar sentado no banco levavam-me!) percebemos a discrepância. E ainda queremos que estes atletas estejam ao nível dos States, da China, da Alemanha que investem muito mais nos seus, independentemente da modalidade. Muitos Tugas têm que fazer mais que isto para sobreviver, e ainda querem que venham medalhados. As pessoas querem sempre mais. Estou parcialmente do lado dos atletas. O parcialmente é pela prestação hesitante e frouxa de Naíde Gomes (achei que ela ia parar para ver onde estava a linha branca!!) e para o seu colega do lançamento do peso, qualquer coisa Fortes. Segundo declarações do próprio "A prova não correu lá muito bem... era cedo, isto de manhã custa mais e eu de manhã estou bem é na caminha". Assim não dá, pá. Há que, pelo menos, salvaguardar o discurso brioso. O pessoal não vai à China para ficar na caminha!!. Mas enfim, é este o povo que temos. Reflecte bem o espírito. E depois há excepções. É sempre a sofrer, Vanessa! És a MAIÓR!!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A book that made me laugh

Permite umas belas gargalhadas para quem gosta do nonsense britânico. Eu ri bastante. Muito visual. Lê-se rapidamente: Wilt, Tom Sharp.

domingo, 17 de agosto de 2008

Teacher's never ending holidays

É verdade, sim senhor. Nós, professores de todos os ciclos e ensinos temos muitas férias. Mais que a maioria dos portugueses. Nomeadamente nas férias grandes. Todavia, não estamos parados quando não damos aulas. Nas férias do Natal, Páscoa, Carnaval e afins temos notas para atribuir, exames para corrigir, avaliações a fazer, reuniões de grupo, departamento, reuniões de conselho pedagógico e todos os trabalhos adicionais ligados ao funcionamento de uma escola. Nas férias grandes, temos geralmente o Agosto por nossa conta, o que nem sempre é proveitoso dado que não podemos usufruir dos preços acessíveis das épocas baixas... nem sonhar com férias no Brasil ou nas Caraíbas, ou no Peru, ou na Argentina, na altura em que é verão nestas regiões do globo (como se houvesse ordenado para tal). Eu entendo a visão global da maioria dos portugueses. Mas não me importaria de trocar de lugar com um comum mortal que pode gozar os seus fins-de-semana livremente sem testes para corrigir, aulas para preparar ou relatórios para elaborar. Fazer como a maioria das pessoas que chega a casa e desliga... para se dedicar à família, aos amigos, a um hobby que adora. Também trocaria o meu ordenado e a minha segurança profissional de bom grado. Quem convive e vive com professores apercebe-se disto. Quem nos vê à distância facilmente nos rotula de parasitas. Infelizmente, são muitos que nos vêem assim, à distância, que nos atiram com o juízo de valor mais fácil e imediato. Nós somos um excelente bode expiatório. Toda a gente acha que pode ser professor. Aconselho-vos a experimentar. Quem sabe passam a ver com maior clareza, apercebendo-se de que, como todas as outras profissões, não é chapa 5. Eu opto por continuar por talento e gosto. Não é certamente pelas férias nem pelo ordenado miserável.

domingo, 10 de agosto de 2008

Let the games begin

Before anyhting else, the first medal of the Beijing Olympic Games should go to China for the opening ceremony. I bow before them. Não volto a um restaurante chinês tão depressa (gosto dos cães para companhia, eheh) mas fiquei de boca aberta com aquela organização. Ainda andam por ali resquícios do Mao :)). Mas desta feita, não foi nada mau.

Misunderstandings

Liéges, Bélgica, em 2005. Há momentos em que é melhor nem traduzir nada.

The X-Files

Há muitos anos, quando ainda era uma miúda, enfim... já uma adolescente, fiquei absolutamente viciada e encantada pela série "Ficheiros Secretos". Houve tempos em que os meus parâmetros de homem de sonho se aproximavam da loucura e mistério da personagem Fox Mulder. Como fã incondicional, que organizava as saídas e tempos de estudo fora do horário de exibição da série na televisão portuguesa, não podia deixar de ver o segundo filme da série. Antes das críticas, antes das previews, antes até de qualquer apresentação noutro cinema. Não sabia o que esperar. No caso dos X-Files one always hopes the unexpected. Contrariamente ao espanto e incredulidade habituais, regados por uma dose de estranheza... saí da sala mal disposta com tanto cliché, previsibilidade, tiradas forçadas e um argumento de pedir a devolução do ticket money. Foi uma facada nas costas... like Caesar's sentence, os fãs esperavam uma miséria destas de qualquer série... menos dos X-Files.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Bye bye, love

Estava por aqui, espraiada na minha cadeirinha de escritório, agarrada ao comando - porque agora, depois da instalação disto, o comando é MEO - a fazer zapping, e parei-me no festival do Sudoeste. Aquele pessoal parece estar mesmo a divertir-se. Fazem muito bem. Eu não sou lá muito dado às formiguinhas no meu saco cama, nem ao som de vómitos nos vizinhos da tenda ou lado, ou outros sons, já que falamos disso. Mas gostei de rever os Clã. Adoro a presença, voz e carisma daquela Manuela Azevedo. Veste-se e usa uns penteados muito, muito à frente. Nem parece ser uma moça que tirou Direito. Gostei de rever esta parte do concerto deste ano, principalmente esta música que tem uma letra muito interessante. Em homenagem a todas as mulheres, e alguns homens, que percebem que não estão a fazer nada ao lado do apêndice com quem estão há muito. Não interessa se é tarde ou cedo, não interessa se o investimento foi muito, interessa acreditar que vale a pena o risco. Que nós valemos a pena o risco. E que há quem esteja lá fora que o valha da mesma forma. Sem rancor, sem ressentimentos. À procura de algo melhor, que nos faça mais felizes e completos. .

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Defying death

Tenho o meu coração solidário com o pobre alpinista italiano que ainda falta resgatar, o sobrevivente restante de uma tragédia que se abateu sob a forma de avalancha sobre a corajosa expedição de alpinistas que escalava o K2. A verdade é que, por mais solidário e penoso que seja o meu sentimento, quem faz cócegas nos pés do Altíssimo, arrisca-se a levar uma sacudidela.