sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Brains and ball


Women aren't upset with men enjoying football so much. They actually like their uncontrolled and unexplainable passions. In my personal case, it is my passion, not his. Nevertheless, women aren't archienemies of Sport TV. They would just like to discover men fans of ball and also of books, theatre, cinema and concerts other than Metallica (I know there are bright men banging their heads in concerts I just can't picture them in long greasy hair). It is such a rare thing as having a woman fan of literature and poetry who believes Maradona's and Messi's moves are a poetic way of expression. I understand why my colleagues found me strange and rare at college. Sorry, I am a woman but if there are any of these rare men around, I have a couple of friends in need. Please leave name and contact and I'll get back to you.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

My favourite fridge magnet


New Look

Tentei dar um novo look ao meu blog mas não consigo despir a "casinha" virtual que decorei. É como se já não fosse minha, se a pintar de verde ou se mudar o chão para uns castanhos mais quentes. Gostaria, sim, de colocar um sonzinho ambiente mas não sei como postar audios sem virem do youtube. Algum vizinho/a faz ideia de como ponho a porcaria de uma "aparelhagem" aqui na parede?

On Manuela Ferreira Leite

Under democracy one party always devotes its chief energies to trying to prove that the other party is unfit to rule - and both commonly succeed, and are right.

H.L. Mencken

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

The bridges of Madison County

For a hopeless romantic as I am, this film is the icing on the cake. It shows you that there is passion and an intense desire beyond wrinkles and time's decaying sentence. No matter how many times one sees it, every woman believes she made an acceptable choice, because she sacrificed herself for the family. However, everyone wishes she had fled with the wild "knight in shiny armour" (in this case, it's more of a shiny camera). One has to know what choice to make when someone tells us "A certainty like this, a person has once in a lifetime." I am not even going to comment on the actors performance because I am not entitled such honour.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Blogworldmaze

O mundo dos blogs é interminável. Precisamos entrar nele munidos de um fio de Ariadne para nos reconduzirmos ao ponto de partida, depois de nos termos perdido muitas vezes neste labirinto de pensamentos. Temos que partilhar informações e deixar recados nas portinhas virtuais dos vários habitantes desta blogosfera para receber presentinhos de volta, embora, deduzindo pelo que tenho lido, muitos venham envenenados. Somos todos uns belos de uns voyeurs, a espreitar o que vai na vida dos outros, no coração dos outros, a sondar a opinião dos outros. Descobrimos que partilhamos muita coisa e que há quem esteja em cantos opostos do labirinto. É um universo interessante embora nem tudo nos interesse. Gosto de quem escreve bem. Gosto de quem fala de si e ri de si mesmo. Gosto de quem não se lamenta infinitamente. Gosto de quem grita e ruge. Gosto de quem tem carácter. Não consigo espreitar para lá do salão. Acidentalmente fui parar à casinha de alguém que tinha fotos pessoais. De umas férias, num qualquer resort. Sei porque não fui para jornalista. Não consigo espreitar a intimidade dos outros, a não ser que seja um outro que conheça, que me interesse, e que me abra os seus álbuns de fotografias e a porta do quarto. Alguém cujo cheiro eu conheça, cujo sorriso seja físico mais do que estampado numa fotografia no ecrã. Não gosto de invadir e sempre que encontro estas fotos, que estão ali, à vontade de quem estiver perdido e sem objectivo, como manequins numa montra, fico com a mesma sensação que tenho quando abro a porta de um WC público e está uma senhora desnudada, ainda a mijar: "Mer...., desculpe, desculpe". Passa-me logo a vontade do xixi.

domingo, 16 de novembro de 2008

Lion Head Under Water

A propósito das afirmações do treinador do Sporting depois da derrota com o líder do campeonato, Leixões - Momento de pausa. Tempo para reflexão. ...líder do campeonato, Leixões. (Adoro estas surpresas.) - "Agora não vamos meter a cabeça num buraco." Cuidado, Sr. Paulo Bento. É enfiar a cabeça do leão no buraco para "afogar" ainda mais as suas mágoas ou é para esconder o seu penteado de avestruz na areia? Se for pela segunda opção, atire-se ao buraco! Já não há quem aguente o risco ao meio. Usando traquilamente palavras suas: "Já mete nojo".

Burnt out

"Time, quality time is what matters. Fucking quality time.". O meu cérebro queimou um fusível. Não consigo encaixar mais. A minha tolerância foi para as urtigas. Estou oficially and positively pissed off. Só consigo falar aos gritos portanto é melhor nem falar com ninguém!

BIMBI

Reconheço que sou um bocadinho marota... pronto. Gosto de piadinhas picantes e de "abandalhar" as conversas monótonas. No fundo, gosto de apimentar o mundo quando o sinto demasiado cinzento à minha volta. Não quero com isto dizer que desgosto da comida tradicional, mas não me nego a umas boas especiarias indianas ou a uns chilli mexicanos. Ontem, num jantar de aniversário de um amigo, arrisquei demasiado. Conheço muito bem este amigo e a namorada. Dou-me bem com os dois. Ele não é nada politicamente correcto no que toca à linguagem e o "sexo" está lá sempre. Farto-me de rir com ele. Ontem, a maioria das convidadas femininas estava ou grávida, ou grávida e com filhos, ou com filho recém-nascido, ou com várias crianças.... Last time I checked - no, no babies, no, no pregnancy. No início parecia que a conversa iria variar, quiçá eventualmente abordar áreas como futebol, política, status quo... Na vertente masculina sim, os homens sabem sempre contar piadas interessantes e rir de si mesmos. Como já se sabe, não deixam de ser egoístas depois de serem pais. Sê-lo-ão menos, mas o seu umbigo continuará a ser, bem no âmago, o centro do seu mundo. Mas as mulheres.... as mulheres! Eu quero ter filhos, a sério, quero muito, mas quero continuar a gostar de mim e a interessar-me por outros assuntos para além das fraldas e da "mustela". Anyway, quando uma das intervenientes já quase chorava depois de referir que tinha feito um corte no dedinho do filho enquanto lhe cortava as unhas (já viram bem o tamanho das unhas dos recém-nascidos? Não é mais prático colocar-lhes umas luvas até saber onde começa a unha e acaba o dedo?) comecei a sentir-me enjoada. É a chamada gravidez por osmose. Depois disso, a conversa só podia seguir uma direcção - cozinha. Lá vem a comida, a queixa de que os homens não ajudam, não colaboram (não são todos assim :)) e a maravilha da BIMBI! A BIMBI faz, acontece, produz verdadeiras maravilhas da culinária, e ao introduzir este robôt na nossa vida é como ter uma versão compacta e pouco dispendiosa do Jamie Oliver na nossa cozinha. Nessa altura, quando eu a Ana (com dois filhos saudáveis e bem criados mas, apesar disso, não tão obcecada pela maternidade) já estávamos quase a dormitar na mesa, eu pergunto, num grupo só de mulheres: "Será que não há uma BIMBI versão vibrador... assim daqueles que faça tudo?". A Ana e a Inês partiram-se a rir, mas eu senti que tinha ofendido a maternidade e o frágil sentimento de quem deixa de ter desejo sexual. Eu não sei se quero ficar assim. Tenho medo, tenho muito medo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Blindness I

A expectativa é grande. O livro tem poucos referentes culturais, históricos ou até individuais. Não sei se no cinema, com a limitação inerente ao conceito criativo do realizador, vamos conseguir "ver" as mesmas coisas, o mesmo impacto, a mesma dimensão humana e, simultaneamente, selvagem. Let us wait and see.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Someone sees it

Aparentemente, são os programas noticiosos estrangeiros que se apercebem da realidade. Os nossos jornalistas limitam-se a entrevistar uma Ministra empedernida e autista (não querendo ofender quem tem a doença, porque esses ouvem, de facto, melhor) sem investigarem a falsidade das suas afirmações. Isto começa a parecer-me um novo Estado Novo. Será que devo emigrar o quanto antes?

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Grey's Anatomy

Eu gosto desta série. Eu gosto da confusão de cama, da confusão de bisturis, do profissionalismo médico que não deu espaço ao amadurecer sentimental. Gosto de ver aquela cambada de adolescentes tão perfeitos na sua arte de "corte e costura" mas tão imberbes ao amor. Gosto do racionalismo presente na análise dos seus sentimentos, como se de um diagnóstico terminal se tratasse. Dizia a Dr. Torres, a matulona latina, para o seu marido George, o interno com ar de Gummy Bear, : "I don't want to but the only thing I can think of is having a being inside of me for 9 months. I don't want to think of it but it is banging on my brain whatever I do and wherever I go. I don't want it but at the moment, I don't seem to want anything else". Não devemos subestimar o relógio biológico. Afinal, as nossas entranhas e os nossos antepassados perpetuadores da espécie têm uma maior influência no nosso organismo do que aquela que poderíamos imaginar. O que acho mais interessante nestas séries médicas é a abertura relativamente ao que vai lá dentro - tratam o coração como um órgão: nu e sem rodeios.

domingo, 9 de novembro de 2008

Protest

Can anyone tell me how can a government ignore 120 thousand teachers protesting - on a Saturday - in the streets of Lisbon?
Are these 120,000 people all lazy, irresponsible and unwilling to be assessed teachers? Then probably, all the reporters, policemen, tv anchormen and even some government elements who critised them had lazy, irresponsible and ridiculous teachers...
There is usually the idea, which I believe to be right, that if all the students and parents complain about the same teacher, then there must be something wrong with the teacher, because not all students are wrong. What is the conclusing we get from 120,000 teachers and one minister? Maybe a despotic sovereign... Louis XIV comes to my mind, although the hairdo is slightly less exotic.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Venus and Serena

Julguei que as irmãs Williams estariam muito satisfeitas depois da vitória retumbante do Senador Barack Obama, já que é o primeiro afro-americano (ainda que muito Oreo e chocolat coloured) na Casa Branca. Engano-me. As manas Williams, que gritam que se desunham cada vez que batem com a raquete na bola, são tertemunhas de jeovás e como tal não podem votar. I guess Jehovah is not into democracy... if he were, one might imagine him long gone from office, there in Heaven.

Obama Mamma

When I asked my students today: "What do you think about Obama's victory?", they replied "It's great, but before getting to the White House the man is going to be killed!". It is a historical day but hopefully the dark events in American history won't repeat themselves.

sábado, 1 de novembro de 2008

What are the odds?

Ontem fomos ver um filme muito interessante. Meio ficção, meio documentário, sobre uma turma de um colégio em Paris. Uma turma muito problemática, muito agitada, muito heterogénea, muito violenta. E sobre o coitado do professor, que tanto faz, que tanto aguenta, de quem tanta gente se ri. Porque é fácil estar sentado e rir quando não é aquele o nosso trabalho. Houve momentos em que a raiva e angústia que aqueles actores procuravam retratar me foram tão presentes que até me apeteceu berrar.
Para além disto, quais são as probabilidades de estar ladeada por dois líderes políticos? Poucas. Do lado direito, contrariamente ao esperado, tínhamos o Louçã, e do meu lado esquerdo, António Costa. Não sei se aprenderam alguma coisa com aquelas imagens. A esposa do Presidente da Câmara estava muito divertida. Quiçá por não ter que aguentar perguntas indiscretas e agressões verbais no seu local de trabalho. Tudo me leva a crer que estes senhores e muitos outros serão a favor da nova proposta de lei relativamente à inexistência de "chumbos" até ao 9º ano. Segundo o Vitor, vamos importar um modelo sueco. Já agora, por que não importamos os suecos também? Porque esses trabalham, estudam e merecem passar. Com mais leis assim, giras e construtivas, profundamente didácticas, no futuro teremos jovens como estes da "turma" francesa mas nas empresas privadas e no funcionalismo público. Sinceramente, não entendo como podemos ser tão cegos, ignorantes e incrivelmente ingénuos. Pensemos nos Portugueses sem regras e/ou penalizações por um instante... Quem se dava sequer ao trabalho de colocar o cinto de segurança antes de haver multas pesadas?