Eu gosto desta série. Eu gosto da confusão de cama, da confusão de bisturis, do profissionalismo médico que não deu espaço ao amadurecer sentimental. Gosto de ver aquela cambada de adolescentes tão perfeitos na sua arte de "corte e costura" mas tão imberbes ao amor. Gosto do racionalismo presente na análise dos seus sentimentos, como se de um diagnóstico terminal se tratasse. Dizia a Dr. Torres, a matulona latina, para o seu marido George, o interno com ar de Gummy Bear, : "I don't want to but the only thing I can think of is having a being inside of me for 9 months. I don't want to think of it but it is banging on my brain whatever I do and wherever I go. I don't want it but at the moment, I don't seem to want anything else". Não devemos subestimar o relógio biológico. Afinal, as nossas entranhas e os nossos antepassados perpetuadores da espécie têm uma maior influência no nosso organismo do que aquela que poderíamos imaginar. O que acho mais interessante nestas séries médicas é a abertura relativamente ao que vai lá dentro - tratam o coração como um órgão: nu e sem rodeios.
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