domingo, 4 de janeiro de 2009

SexShop

Fomos às compras à sexshop. Mulheres desinibidas num mundo de homens tarados. Ou vice-versa. Tanto se me faz. Desinibidas não tanto, a fingir que o éramos. Não pode uma pessoa acabar um cigarro à entrada da loja, porque quem passar vai achar que vamos à procura de coisas malandras, perniciosas, indecentes?! Pois é, vamos mesmo. Todas as mulheres deviam ter uma kinky drawer. É essencial aos fluidos humanos e à boa disposição, quando não há consolo vivo por perto.
A escolha revelou-se difícil: há os realistas, gelatinosos, com pérolas, lisos, clean, pequenos, grandes, impróprios para consumo, com relevo, com adereços, com cabeça de golfinho, cabeças giratórias, de amora, com rugas, ... ficámos baralhadas, confusas. Havia bolinhas, mini-dedos, borboletas, ovos vibratórios com comando (imaginem se o comando fosse parar às mãos erradas), preservativos com relevo, gel, bombas, filmes (cujo conteúdo será escusado indicar), dedeiras, comprimidos miraculosos, bonecas e bonecos insufláveis, chicotes e muito, muito mais. Até pilhas! Essenciais, claro. A escolha foi difícil e passou por muitas opiniões e escrutínios (não creio que um homem se sentisse muito feliz quando são discutidos aspectos que lhe são tão queridos, de uma forma perfeitamente insensível.). No fundo, há que procurar o melhor produto e fazer uma compra consciente. É como ir ao supermercado, só que desta feita, não trouxemos o carrinho cheio. É tudo caro que se farta. Valeu pena risota e pela descoberta deste nicho de mercado, onde valerá a pena investir, quando os portugueses se "soltarem" mais. O que comprámos? Now, it's hidden... in some kinky drawer in the house.

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