As declarações de D.José Policarpo devem ter alguma justificação. A meu ver, a tormenta e os "sarilhos" das pobres mulheres católicas começam logo pelos rituais da oração, senão vejamos:
Ela: "Eu já não te disse, Mohamed, que queria esta velharia rançosa e gasta trocada por um tapete de Arraiolos?!
Ele: Eu sei, Maria Celeste, mas este pertencia ao meu pai, Hassan, e ele gostaria que eu mantivesse a tradição.
Ela: Tradição? Deves estar a gozar, até parece que eu não tomo a pílula e não te ponho a camisinha! O papa que vá perseguir o aquecimento global dos homossexuais!
Ele: Devias respeitar a tua religião, Maria Celeste. Nem sequer tens o teu texto sagrado.
Ela: Texto sagrado?! Já visto o espaço que o "Coirão" me rouba ali para a Bimbi?! Se eu soubesse os sarilhos em que me estava a meter, nunca me teria casado contigo. Se Alá soubesse a trabalheira que me dá, arranjava-vos umas coisas mais simples. Um simplex religioso, sei lá. Rezavas as cinco vezes de uma só vez e para qualquer ponto cardeal. E aquela bússola está mesmo fora de moda, caraças!
2 comentários:
Gostei da acutilância do teu texto. Aliás, dá para ver que usas sempre a ironia com mestria... ;)
Ao fim e ao cabo é o fundamentalismo islâmico que provoca esse choque cultural, pois se existisse nos países árabes uma separação entre o Estado e o Corão, o fanatismo religioso não tomaria de assalto a cultura e a política.
E imagina que os países islâmicos querem que os direitos humanos se submetam à superioridade da religião! Lá se vão todos e quaiquer direitos das mulheres. Até dói só de pensar.
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