Num texto anterior esqueci-me de dizer que gosto de canela. Ainda para mais é afrodisíaca (or so they say).
Ontem fui espreitar um filme francês, de um realizador que não conheço mas que dizem os meus amigos, connosseurs de cinema e grande apreciadores dos francófonos, ser muito bom -Alain Resnais. Tento baixar a amuralha e permear-me de ideias europeias, não só da insularidade britânica ou dos primos americanos. Nem sempre é fácil. Sou demasiado anglófona.
Os retalhos da vida de desconhecidos, retirados de um quotidiano tão real que enfada, cujas vidas se cruzam esporadicamente e de forma casual, sem qualquer seguimento ficcional, não me entusiasmaram. À minha amiga também não. Precisamos de uma arte que nos ajude a escapar do dia-a-dia. Efeitos especiais precisam-se, infelizmente. Valha-nos o vinho tinto que aligeirou o nosso enfado, fazendo pesar as pálpebras.
1 comentário:
e que peso, ainda me aguentei no filme, mas o vinho era alentejano e tá tudo dito!
Enviar um comentário