Impressiona-me e choca-me que neste mundo evoluído e tecnologicamente quase infalível seja impossível descobrir o que aconteceu a um avião. Não falamos de uma bóia ou de um bote salva-vidas, mas de um avião. É monstruoso, pesado e não passa assim tão despercebido. Aparentemente, o homem nada pode contra a força e imprevisibilidade das forças naturais. Se os céus decidiram desabar sobre um Air Bus desprotegido que atravessava uma interminável massa de água, tendo Neptuno engolido as suas vítimas como deus "sorvedor e caprichoso", que podemos nós fazer? Chorar, chorar infinitamente pela ausência, pela perda e pelo desconhecimento do que aconteceu àqueles pobres coitados de nomes mais ou menos sonantes. Acima de tudo, espero verdadeiramente que não se tenham apercebido do que lhes ia acontecer... Infelizmente, julgo estar errada.
Daqui a uns meses, vamos todos esquecermo-nos disto e voltar a rumar a paragens distantes, transatlânticas e pacíficas, como se nada fosse.
Eu adoro viajar. Faz parte da minha sanidade mental. Não sei porquê, tenho pavor de atravessar oceanos. Adoro voar por cima de casinhas, vales e planícies. Montanhas nem por isso. Até num eventual cenário de morte, prefiro terra firme.
1 comentário:
Não sei porquê, quando ouvi falar desse caso, lembrei-me logo do Lost, por incrível que pareça. :S
De facto a tecnologia aeronáutica, por muito evoluída que esteja, continua a não estar preparada para enfrentar certas situações inusitadas. :|
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