Ah, é verdade. Li de uma assentada o novo livro do Chico Buarque. Eu perdida naquela maravilha e enquanto o V. lá estava, coitado, embrenhado naquela linguagem técnica da dissertação.
Aconselho vivamente (o livro, porque as teses matam qualquer um). Até me esqueço que daqui a uns anos serei inundada por aquela ortografia tão pouco natural, por decreto de legisladores que nada sabem do organismo vivo que é a língua. Que o português do Brasil me chegue assim, de livro, cantado numa maravilha literária, aceito. Agora, num acordo de m..., não posso aceitar.
Dou graças aos malabarismos da memória do protagonista da narrativa. Hoje doem-me os olhos mas fiquei com a alma deleitada. Agora vou fazê-lo rodar, pelos olhos e mãos de quem quero bem.
4 comentários:
O admirável mundo novo da blogo tem destas coisas... Não te imaginava assim tão influenciável... :)
Gosto de boas influências. Sou uma pessoa curiosa e considero importante as sugestões dos outros. Neste caso, foi uma crítica construtiva do "Folha de S.Paulo" que me convenceu :).
Vou aceitar a influência e lê-lo. Tento influenciar de volta com o que acabei de ler hoje, "A Estrada" do Corman MacCarthy, fascinante; muito bem traduzido por final nesse bom português de sempre onde, de FACTO, não há espaço para segundas interpretações desnecessárias e a cognição não sofre impactos de maior:)
Obrigada pela sugestão. Aproveito e vou procurar em inglês na Fnac que sempre me sai mais barato :) Thank you very much.
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