Esta é uma história de bravura. Indiscutível. A coragem que advém de uma inocência e infantilidades provocadoramente honestas.
Há outros factos para além daqueles aqui apresentados. A criança foi convidada para aparecer em talk-shows na Europa e recebeu um prémio na América para mulheres do ano (embora a mesma queira ser tudo menos mulher de alguém). Viajou acompanhada da advogada que a ajudou a conseguir o divórcio. Regressou ao Iémene para voltar a estudar. Não voltou a pegar nos livros porque a família não quer, porque não há dinheiro, porque esperavam que todo este abraço ocidental, de mundo desenvolvido que se espanta com o atrevimento de quem se recusa a ser alvo de uma pedofilia legalmente consentida, os deixasse endinheirados. Não deixou. Lá está. Esquecida no meio da miséria, com os seus 15 irmãos e irmãs, o pai doente e a mãe triste pela desonra de que a família foi alvo. Anda o mundo ocidental preocupado com pais que deixam a sua filha viajar à volta do mundo com apenas 13 anos, quando estes as entregam meninas, ainda imberbes, nos braços de uns selvagens que se escudam atrás de uma religião que, pecando por ser omissa, lhes permite as maiores atrocidades contra o sexo considerado fraco, objecto de honra e de posse.
Há poucas coisas que me dão a volta ao estômago. Esta é uma delas. Só me apetece pegar numas bombinhas de plutónio, acabar com esta raça de homens e queimar todas as burkas de uma vez.
1 comentário:
Por acaso já conhecia este caso.
É revoltante em pleno séc. XXI existirem povos com uma mentalidade medieval, a qual é incentivada pela religião.
Não obstante a controvérsia, eu apoio incondicionalmente as leis francesas que proíbem o uso do véu e da burka e condenam a excisão.
Se nós nos países deles temos que respeitar as suas leis e costumes ridículos, eles no Ocidente têm que aceitar as nossas leis, por muito satânicas que sejam para a sua religião.
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