segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Revolutionary Road

Parabéns ao DiCaprio e à Kate Winslett. Quem diria que, 12 anos depois, um dos pares mais famosos do cinema, daria um par muito mais convincente neste retrato da geração de 50? Acredito muito nos dois actores e apesar da eterna meninice do actor loirinho do Titanic, tiro-lhe o chapéu - transformou-se num belo actor, provavelmente num dos melhores da sua geração. Pena não estar por cá o Heath Ledger. Sempre tinha com quem ombrear. A Kate é uma musa, mais precisamente do Sam Mendes. Apesar do endeusamento por parte do marido apaixonado, este casal de actores transmite bem demais a angústia de quem se acomodou à vida segura, confortável e monótona, com vizinhos, casas e relvados todos iguais. O filme é claramente um filme de actores, sobre a vida das pessoas, dos casais da época e, a meu ver, de todas as épocas. É sobre quem perdeu a capacidade de sonhar. Há quem tenha tido sonhos, há quem seja demasiado medíocre ou realista para ousar tê-los, e há quem não consiga viver sem eles. Este filme disse-me muito. Mais do que a qualquer uma das pessoas que foi comigo. I guess I can't really accept monotony that well. Vale a pena, para quem tem paciência para estes dilemas existenciais e amorosos.

1 comentário:

J. Maldonado disse...

De facto tanto a Kate Winslet como o Leonardo DiCaprio têm amadurecido profissionalmente.
Já ouvi falar desse filme. A sua temática seduz-me, por isso espero vê-lo em breve.
Quando isso acontecer, irá sair no meu tasco um post quentinho e a estalar... :))