quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

At the bank

Estava por aqui a fazer umas contas com uma tabela maravilhosa oferecida pelo V. para descobrir que estas tabelas acabam por revelar-se assustadoras. As despesas crescem por qualquer mariquice. O mesmo não se poderá dizer das receitas. Enfim, entrego-me às de culinária.
Todavia antes de me deitar, devo partilhar com os meus colegas blogueiros/istas/bloguinhas (as you prefer) um facto que me intrigou esta tarde.
Estava no banco para receber uns trocos que me deviam e enquanto a transferência não se processava, tive tempo de apreciar a bela indumentária do senhor que estava no balcão de atendimento ao público. Uma camisa branca, muito branca por cima de um corpo enorme, redondo, com várias pregas adiposas de considerável diâmetro que se erguiam como um prolongamento da cadeira, coroadas com uma gravatinha rosa leve, muito leve... suponho que alguma coisa devia ter um ar leve.
O problema não era a careca e os longos esparsos cabelos penteados através da planície calva, ou o duplo queixo por cima da gravatinha cor-de-rosa, nem mesmo o anel de brilhantes (provavelmente herança de família, vá). Não. O problema era a transparência da camisa. Não só permitia ter uma noção pormenorizada das curvilíneas pregas como das protuberâncias normalmente denominadas mamilos, devidamente avantajados por um volume de carne quase feminino que os sustentava.
As perguntas que se colocam são:
"As empresas não têm formação para tratar a imagem dos seus colaboradores?"
"Quanto ganhará uma consultora de imagem?"
"Quanto custa um espelho no IKEA?"
"Há lá coisa pior do que um gajo com mamas?!" (tudo em rosa, leve... muito leve).
Sweet dreams, everyone.

2 comentários:

J. Maldonado disse...

Por acaso as tuas questões são pertinentes, pois em Portugal as empresas só se preocupam com a boa apresentação dos colabores do sexo feminino, baixando a fasquia para os de sexo masculino. :S
De facto se as mamas avantajadas já são inestéticas nas mulheres quanto mais nos homens... :-O
Tu és terrível! Tens cá uma língua poderosa... :))

Cassandra disse...

No outro dia uma amiga minha falava exactamente disso - a necessidade de mudar a imagem de uma colaboradora da sua empresa. A grande questão é como abordar o problema. A imagem das pessoas é uma coisa delicada... Uma coisa é certa: não é ignorando-o que se chega lá.