Gostei do filme. Tem uma energia interessantíssima, uma paleta de cores inebriante - como a Índia - e uma banda sonora genial. É o máximo. Muito, muito divertido. Não lhe dava nenhum óscar pelas interpretações, claro. Exceptuando o jovem Jamal - que puto expressivo! Consegui visualizar o livro que ganhou o Booker Prize, The White Tiger, de Aravind Adiga, na sua totalidade. Em matéria de imagem, o Danny Boyle transforma a Índia na protagonista.
2 comentários:
Esse filme não foi bem recebido pela crítica, mas, pelos vistos, toda a gente que o vê acaba por gostar dele.
Tenho que ir vê-lo!
Caro Maldonado:
a crítica portuguesa gosta daquilo que as massas não entendem. Se as massas gostam ou entendem, então o filme é mau, porque as massas simbolizam a ignorância geral. Isto para a crítica portuguesa, que é a que acompanho mais. Todavia, o filme terá algumas nuances menos evidentes que não interferirão no divertimento geral e no entendimento essencial que é a história do "rafeiro do bairro da lata". Os actores são pobrezinhos mas a história, a energia e, em especial, a fotografia, valem a pena. Cinema ainda é entertenimento e Danny Boyle sabe-o melhor que ninguém. A primeira parte é bem melhor que a segunda. Mesmo assim, não destrono o Benjamin Button. Obrigada pela visita.
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