Nada mais triste do que entrar no carro e este não pegar. Principalmente quando temos pressa. Pior ainda, quando temos que pedir a alguém - instituição, seguro, amigos - que nos reboque. É uma sensação de velhice antecipada. Naquele caminho até à oficina, acompanhada pelo cheiro a óleo e tabaco dos "homens do reboque" só me apetecia que Lisboa tivesse mais estações de metro... e autocarros como os londrinos, em que o itinerário aparece escrito na frente. "Olha, passa por aquela zona. Vou já neste!". Mas não.
Lisboa fecha para arranjar as entranhas. Lisboa desvia o trânsito das artérias para entupir as veias. Lisboa está tem mais carros do que as "ervinhas" do Bairro. E enquanto penso numa cidade mais funcional, interrogo-me se já posso, devo ou consigo livrar-me desta minha linda banheira para comprar um novo "esfumaça". A dependência da máquina assusta-me.
Lisboa fecha para arranjar as entranhas. Lisboa desvia o trânsito das artérias para entupir as veias. Lisboa está tem mais carros do que as "ervinhas" do Bairro. E enquanto penso numa cidade mais funcional, interrogo-me se já posso, devo ou consigo livrar-me desta minha linda banheira para comprar um novo "esfumaça". A dependência da máquina assusta-me.
1 comentário:
É a lei de Murphy a funcionar implacavelmente... :)
Só deverás comprar um novo carro se isso te justificar a 100% no teu dia-a-dia, pois se puderes usar regularmente os TP de Lisboa, não vale a pena, por enquanto... mas tu é que sabes...
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