segunda-feira, 16 de março de 2009

I can't ignore

A propósito da Professora de Aveiro que foi agredida por uma aluna de 13 anos, na sala de aula, li este comentário absolutamente delicioso no Público.


Esta Próf.,não deve pertencer á corja do Fenprófistas;porquê,que os colegas das salas ao lado não foram em socorro dela?Não ouviram nada?talvez esta Prof,não alinhou nas arruaças,e se alinhou,tem o exemplo na escola, daquilo que ela fez nas manifestações.Agora,que vá pedir auxilio ao Nogueirov.Esta chulagem que não quer ser avaliada pelo seu desempenho,vão ter aquilo que merecem.( eu,no privado,sempre fui avaliado,se não cumpria,descia de categoria).No privado não há chulagem.Agora,a culpada é a ministra.Parte dos prófs,terão que ír dar banho ao cão.
Aparentemente, nunca o avaliaram na componente escrita. Já agora, sujeito e predicado nunca se separam por qualquer pontuação; talvez pedirá um conjuntivo, mas talvez, não sei. Eu só fui avaliada uma vez (fora as pós-graduções, os seis anos de curso, mas, sim, acho que é essencial, sempre achei). Ah, só mais uma coisinha, a chulagem, da qual orgulhosamente faço parte (by the way, quem são as prostitutas que andam a f... para mim??) será singular (acho eu, ou um nome colectivo, mas singular). Logo, e não vão. Quanto à expressão "No privado não há chulagem" faço apenas uma crítica ao conteúdo semântico. Não é "chulagem" o termo, amor, é Cunha.

2 comentários:

J. Maldonado disse...

Realmente a maledicência está sempre presente em todas as classes profissionais, e ainda por cima acompanhada da iliteracia... :|

via disse...

eheheh, lindinho!depois de sete ou oito anos de escolaridade "faz de conta", a ir à escola como quem vai ao café da esquina e a passar por causa das estatísticas fica-se assim... quem disse que ir trabalhar é traumatizante?