Há mulheres que se perdem por lingerie. Eu sou uma delas. Gosto dos brancos e pretos, mais dos brancos no inverno e dos pretos em qualquer altura (falo de soutiãs e cuecas, entenda-se). Gosto dos azuis petróleos e verdes escuros - não me imagino como adepta leonina pronta para o deboche - os vermelhos depende do quão sofisticados sejam. Através de um blog que deu a outro e assim sucessivamente, descobri, pendurado num post qualquer, um conjuntinho de endoidecer, com umas transparências à mistura. Quando dei por mim, andava perdida em sites labirínticos de lojas on-line, sem um fio de ariadne para regressar.
Algumas mulheres perdem-se por lingerie por motivos muito importantes:
- sentimo-nos sempre sexy, nem que tenhamos uma simples t-shirt e calcinha de ganga (não arrisco o fato de treino porque nada pode aproximar uma mulher de fato de treino do conceito de sexy);
- sentimo-nos poderosas, porque os nossos itens de conquista social (quem quiser achar que estou a dar pontapés nas feministas, feel free to comment) andam aconchegados e acariciados por rendas/ padrões/ tecidos finos e requintados, valorizando o material, bien sur. (A valorização do material dependerá, parcialmente, do tipo de almofada que o soutiã leva - wonder, super wonder, ou it doesn't matter);
- a libido aumenta. Podia perfeitamente dizer: sentimo-nos bonitas, mas para isso vou ao cabeleireiro, já que toda a gente me vê a cabeça.
No momento em que partilhamos o nosso novo asset com a pessoa amada, esperamos uma opinião segura e, claro, corroborante. Sentimos que a libido a aumentar não é só a nossa. É bom, é um excelente investimento. E quando esperamos uma apreciação do material adquirido
"Sim, é linda. Mas gosto muito mais de te ver sem ela."
I rest my case.
1 comentário:
Muito interessante o que dizes...
A lingerie pode ser sexy, mas o que está por baixo dela é mais... ;)
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