Sempre fui uma adepta das paixões. Revoltosas. Intensas. De roupa rasgada e empurrões contra a parede. Não sou apologista da violência mas o poema do Rilke "Vaza-me os olhos" é de uma intensidade que todos ansiamos viver.
Ou não. Gosto da temperatura a que o meu sangue ferve agora. Não o quero nem mais frio nem mais quente. Esta placidez amorosa em que me encontro não me torna apática, passiva ou amena. Faz de mim uma mulher segura, intensa, plena. Fervo reservada e longamente. Acho que é aquilo a que chamam amor. Certezas nunca as tenho mas nunca tive tão poucas dúvidas. Os meus sorrisos dizem tudo mas achei que gostarias de ler estas palavras. Sempre tens mais sorrisos para a troca.
3 comentários:
Fizeste-me corar e deixaste-me um sorriso nos lábios... é bom saber que te faço bem. Bj. V.
O amor. o amor... :)
Ui, l'amour. Il n'ya past chose plus belle ( só porque o francês é a linguagem do amor, porque custa-me comó caraças e enteramela-se-me a língua:)).
Enviar um comentário