Enquanto professora explica exercício a uma aluna do secundário, esta comenta:
Aluna: A Stora não deve fazer nada em casa.
Teacher: Ah não? Então porquê?
Aluna: Por causa da suas unhas. São o máximo!
Teacher: Claro que não faço. Tenho 3 criados que me fazem todo o trabalho pesado. Nem sequer têm nome. Chamo-os por números. "Olhe, número um, ponha a roupa na máquina, número dois, prepare o jantar dos miúdos".
Aluna: Uau, isso é que é viver, stora.
Teacher: Minha querida... esqueça tudo o que acabei de dizer...
Teacher: Estive a planear levar-vos ao cinema com a professora de História, para enriquecermos a vossa cultura geral e debatermos assuntos socialmente polémicos.
Aluno: Vamos ver "A Princesa"?
Teacher: "A Princesa?" (pensa... não me digam que saiu mais uma bosta sobre a Lady Di e eu não soube de nada)
Aluno: "A Princesa e o Sapo".
Teacher: Vocês estão preocupados em não serem pais adolescentes e querem ir ver A PRINCESA E O SAPO? God....
Teacher: Com que então faltou à prova de recuperação de Português, não foi?
Aluno: Foi.
Teacher: Justificação?
Aluno: Como ia fazer prova achei melhor não aparecer. Não ia conseguir fazer nada, mesmo.
domingo, 31 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Envy
Como eu te invejo, João, seja lá quem fores....
http://aeiou.expresso.pt/largar-tudo-para-ir-dar-uma-volta-ao-mundo=f560640
http://aeiou.expresso.pt/largar-tudo-para-ir-dar-uma-volta-ao-mundo=f560640
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Excuses...
Ela - Tenho que arranjar um gajo. Isto assim não dá.
Eu - Anuncia-te no Facebook ou noutro site qualquer. Ninguém resiste a uma boa publicidade.
Ela- Não, tenho que arranjar um gajo para ver se esqueço aquele ... que merda....
Eu - Tu estás a fantasiar, sabes bem. Não tens motivos para o querer de volta principalmente depois de tantos "falhanços"...
Ela - Essas coisas podem curar-se!
Eu - Claro. Que carro é que ele conduz?
Ela - Um Mercedes!
Eu - Não achas que pode querer compensar alguma coisa?
Ela - Fogo, tu és terrível.
Eu - És minha amiga e andas sob um efeito de uma droga que é a tua própria imaginação. Além disso, recusas-te a aceitar o óbvio.
Ela - Não, eu só preciso de estar frente-a-frente com ele para saber o que quer de mim!
Eu - Frente-a-frente, de lado, em formato cambalhota. Queres é estar com ele... Melhor, queres que ele te coce a virilha....
Ela - Consegues ser mais explícita?
E desata a rir à gargalhada.
Agora, em casa, já deve estar pedrada outra vez. O amor tem destas coisas.
Eu - Anuncia-te no Facebook ou noutro site qualquer. Ninguém resiste a uma boa publicidade.
Ela- Não, tenho que arranjar um gajo para ver se esqueço aquele ... que merda....
Eu - Tu estás a fantasiar, sabes bem. Não tens motivos para o querer de volta principalmente depois de tantos "falhanços"...
Ela - Essas coisas podem curar-se!
Eu - Claro. Que carro é que ele conduz?
Ela - Um Mercedes!
Eu - Não achas que pode querer compensar alguma coisa?
Ela - Fogo, tu és terrível.
Eu - És minha amiga e andas sob um efeito de uma droga que é a tua própria imaginação. Além disso, recusas-te a aceitar o óbvio.
Ela - Não, eu só preciso de estar frente-a-frente com ele para saber o que quer de mim!
Eu - Frente-a-frente, de lado, em formato cambalhota. Queres é estar com ele... Melhor, queres que ele te coce a virilha....
Ela - Consegues ser mais explícita?
E desata a rir à gargalhada.
Agora, em casa, já deve estar pedrada outra vez. O amor tem destas coisas.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Up in the air
Vi e gostei. Simples. Bem construído. Nada de fenomenal. Acho que a Vera Farmiga deve ter sido nomeada para o Globo de Ouro pela cena do laço. Os homens da sala até suspiraram. Para as mulheres, o filme foi um eterno suspiro - doce, profundo como aqueles olhos achocolatados. O Clooney é mesmo bom. É bom vestido. É bom para levar às festas e dar-nos beijos no pescoço para deixar as amigas roídas de inveja. É bom bêbedo, tristonho, irritado. (Desculpem-me o devaneio mas não deixo de ser gaja). Por acaso, também é muito bom actor. Tem dos melhores silêncios do cinema actual. Os silêncios não são fáceis de pôr no ecrã. Demasiados olhos concentrados numa face (e que face! eheh não resisto). Anyway, é um filme de época. Desta época. A dos desempregados e deprimidos. Diz-nos que devemos contentar-nos com as coisas boas que temos. Sendo que essas coisas serão a família. Os individualistas estão tramados. A não ser que tenham um bom emprego. Logo, o filme só será deprimente para alguns. Tem diálogos interessantes. Uma surpresa boa no enredo (não vou contar senão estrago a tirada). Uma nova actriz igualmente interessante. A banda sonora enjoou-me um bocadinho. Parece "Juno" revisitado. Neste caso, sem qualquer justificação tirando o facto de o realizador ser o mesmo. Vê-se bastante bem, no geral. É isto que se quer do cinema.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Nine ... written in a hurry
1. Porque a voz da Judi Dench invade o espectador com uma serenidade quase sagrada, de quem nunca se engana.
2. Porque o sotaque italiano do irlandês mais ermita de Hollywood é fabulosamente imperfeito, ao contrário da corpo magro e arqueado que traduz a loucura artística.
3. Porque a Nicole Kidman fica linda de cabelo curto. Ainda que seja numa cena apenas.
4. Porque a Marion Cotillard é profanamente sedutora. De uma fragilidade diabólica. As desgraçadas das francesas tem esta coisa sem nome que, também sedutoramente, alguém decidiu apelidar de "je ne sais quois" (parece uma iguaria afrodisíaca)... Inveja. Ai, maldita inveja.
5. Porque a Penélope Cruz consegue ser adorável quando finge ser burra. Parece-me sempre mais credível. No pun intended. Simplesmente parece.
6. Porque a Fergie parece ter sido picada pelas abelhas mas tem um número muito bom. Gostei das areias. They spice things up.
7. Porque a Kate Hudson é das louras mais interessantes de Hollywood. E a filha da mãe (interessante tb, a Goldie) também sabe cantar um pouquinho... Inveja a dobrar...
8. Porque o cinema clássico italiano merece ser recordado. Os italianos também.
9. Porque o musical faz bem à alma e como a Broadway está demasiado longe, vamos ao cinema...
Ora bem... problemas... fica-se pelo tema. Angústia da criação artística. E é só. Um festim para os olhos mas sem um enredo que articule tanto poder representativo. Muitas protagonistas para um homem com um único problema e até mesmo esse não é desconstruído ao longo do filme. Não é perfeito. Não merece Óscares. Serve para refrescar a mente e apreciar tudo o resto. Musicais plenos já os houve mas já ninguém dança como a Ginger e o Fred. Ressalvo que estou cada vez mais apaixonada pela Judi Dench. Nunca mais questionarei aqueles 8 segundos que lhe valeram o Óscar mais rápido da história do cinema em Shakespeare in Love. She speaks... I bow in respect.
Adenda: Para a senhora que estava ontem na sala Vip das Amoreiras na sessão das 21:20, na fila C, ao lado da gaja que tossiu forçosamente (EU):
1. desligar o telemóvel significa tirar o som e as aplicações que permitem carregar nas teclas e enviar mensagens;
2. se o quarto em que a Marion Cotillard estava deitada era "o máximo, super-giro" é uma observação que deverá guardar para si se quiser reproduzir o cenário no seu próprio leito;
3. se gostou da interpretação do cantor deverá guardar as palmas para uma oportunidade em que ele a oiça... o cinema ainda é one way street;
4. se precisa de explicar em vários minutos à sua amiguinha, num sussurro elevado à estridência do seu cérebro, quem é a Fergie dos Black Eyed Peas... por favor, traga uma imagem para a próxima;
5. Xiu! é uma espécie de onomatopeia que procura remeter ao silêncio adolescentes tardias que insistem em comer pipocas de boca escancarada e em usar a palavra "máximo" 2 vezes em cada frase. Lembra-lhe alguém?
6. Toda a gente conhece a Sophia Loren. Não é preciso repetir até gastar o nome da senhora.
7. Dizer "ela tá o máximo" é redutor e ofensivo, diria. A senhora está num patamar etéreo.
8. Para dizer que a Kate Hudson é "mesmo gira" é melhor ficar calada.
9. Por respeito à arte cinematográfica e aos apreciadores da mesma, fique no aconchego do seu lar, a cuspir palpites para o seu plasma. Ah, nem sempre tossir é sinónimo de constipação but it would be too hopeful of me for your pretty lady to get around such an indirect message.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Winter
This damned dark never-ending sky pouring without shame over our shoulders is killing the smiles and hopes for this new year. No one remembers their goals and new year resolutions. You can see the whisper behind people's sore throats "I want to go home" "Let us cuddle in bed" "Lit me a warm fire at my feet" as they thrive in impatience behind their wheels in a giant line of whisperers during rush hour. I know for sure my genes were made to live under the sun. Most Portuguese, I guess, share my craving for the sunshine. "If I were rich" someone told me this once again grey morning "I would chase the sun around the word". Indeed. The warmth we feel near those old crappy heaters is equivalent to the temperature Australians are experiencing in the water... at the beach... at night. With age one would expect a woman to warm up in her natural temperature. However, my whispers are more desperate screams of someone who can't endure the cold and the rain together. Estou ensopada até às entranhas e fartinha destas temperaturas glaciares!
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
"Perfect World"
Conversa no carro entre o fugitivo Butch (Kevin Costner) e o refém de sete anos, Phillip, depois deste o ter apanhado no início de uma queca com a empregada desconhecida de um dinner perdido no interior sulista:
Butch: -About what you saw... Your mother probably also kissed her boyfriend.
Phillip: - I have never seen her kiss nobody.
Butch: - Well, yeah... but these things happen, you know. You saw me kissing her ass and that must have felt strange to you... if you found that strange, didnna ya...
Phillip: - Do you love the hamburguer lady?
Butch: - If I love her? ... Yeah, I love her. I love her. Hell, I kissed her ass, didnn I?
They both laugh out loud.
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