domingo, 3 de maio de 2009

Oprah 1

Estou ansiosa para ver, amanhã, mais um capítulo da novela burlesca que julgava adormecida, sobre Madeleine Mccann. Desta feita em solo americano e com o convite sempre poderoso da magnânime Oprah. A minha curiosidade será perceber porque não aceitaram a presença da polícia judiciária portuguesa, por muitos países considerada uma das melhores da Europa (não estou a pensar no polícia que palmilha as ruas pela noite), nem ao menos através de conversa telefónica via Skype.
Vamos ver se Portugal continuará a ser retratado como país de submundo, onde pelos vistos é fácil fazer férias e deixar os filhos sem supervisão. Um paraíso para os pedófilos (pelos vistos, também eles, estrangeiros). Um país de coitadinhos que perdem as crianças dos outros.
Lamento pela dor destes pais. Com ou sem culpas, a sua dor (e de todos aqueles que sobrevivem à ausência inexplicável de um filho) é impossível de imaginar. Acima de tudo, esta história foi e sempre será muito mal contada. Esta última parte, infelizmente, já tem muito de português.

6 comentários:

J. Maldonado disse...

Não sou fã da Oprah, mas espero um post com a tua opinião sobre o referido programa. :)
Quanto à Maddie, acredito que todos sejam culpados: os pais, os Media (nacionais e estrangeiros) e a polícia...

Diogo C. disse...

Nice blog. :)

alfabeta disse...

Li o livro do Gonçalo Amaral e realmente há muita coisa por explicar e por isso ele foi afastado, a política entrou neste assunto, porque o pai da menina tinha sido convidado para Ministro da Saúde em Inglaterra.
nada me tira da ideia que deram medicação a mais à miúda e que ela até se podia ter levantado de noite e zonza ainda caiu e bateu com a cabeça.
Mas só mesmo eles é que sabem o que de facto se passou.

via disse...

a saga continua...

Cassandra disse...

LN: thanks. Drop in anytime you like.

Cassandra disse...

Alfabeta: suponho que há muita coisa que ficou por dizer. Informar logo os media foi algo muito suspeito e pouco característico. Provavelmente nunca se saberá o que aconteceu.