Eu até gosto do Natal. É a festa da família, das crianças, de uma rena com nome de solteirão e de um velhote gordo de barbas que, feito voyeur, se esgueira por chaminés cinzentonas para presentear os meninos e que meninas que se portaram bem (eu devo estar na lista negra há vários natais). Todavia, e cada vez mais, sempre que como o bacalhau da consoada enquanto ponho de lado os grelos, sinto que deveria estar num outro local, a dar sopa aos pobres e a distribuir agasalhos pelos sem-abrigo. Cada vez mais acho as iluminações de natal uma mariquice pegada. Perdoem-me os fãs do Jingle Bells.
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