terça-feira, 24 de agosto de 2010

Need any balance?

Anda tudo doido. Melhor dizendo, os homens andam. Eles são os gordos, os carecas, os barrigudinhos, os franzinos, os armados em ciclistas de fim-de-semana, com calções alcochoados na partes íntimas e com os belos ténis de biqueira dura empoleirada, são os franganotes, são os bananas, são os de auto-estima reduzida, são os de auto-estima excessiva , com a testa bronzeada e os calções de Agosto com os sapatinhos de vela, são os optimistas, são os pessimistas, são os crentes e os descrentes. Mais gay, menos gay, mais desportivo e menos machão ou vice-versa também vale. Diabético, raquítico, hemofílico, ou saudável hipocondríaco. Vale tudo a bem dizer. Não há caramelo nenhum que não tenha uma balance power. A pulseirinha da moda promete flexibilidade extrema, tranquilidade superior à do Dalai Lama, e uma resistência alienígena do sistema imunológico.

Só para tirar a prova dos nove decidi investir 38 euros na dita borrachinha com o holograma quântico. Desde que a coloquei já fui deitar oito embalagens de iogurte na reciclagem. Uma a uma. Moro no nono andar. Fui pelas escadas. Vou agora sacudir à estalada os pombos que insistem em defecar nos vários parapeitos dos quartos, equilibrando-me no telhado. Treparei pelas janelas. Vou telefonar ao namorado para o avisar do que o espera. Vou recomendar a borracha a um amigo meu para lhe equilibrar outra coisa. Não sei se já fazem hologramas adequados ao escroto mas maravilhas esperam-se. Alguém telefone ao Jesus e avise que o Roberto precisa de uma coisa destas. Não há melhor. Não há mesmo!

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